Douglas Locatell - "...Apenas com homens e está ótimo..."


O Douglas Locatelli (@douglas_locatelli) é o nosso "Nude da Semana".

Aos 34 anos, ele que nasceu em Cabo Frio, RJ e vive Vila Velha, ES, está solteiro e nessa entrevista fala sobre vários assuntos, além de mostrar várias fotos pra gente.

 Fique agora com o "Nude da Semana".



- Do que você mais gosta no seu corpo e do que não gosta?

Atualmente o que mais gosto é meu conjunto de peito/trapézio, que é o que me dá mais amplitude de parte superior; e o que menos gosto é cintura, que quero afinar pra fazer o “V shape”.

 - Você faz algum tipo de esporte ou exercício?

Sim. Há muitos anos fazia taekwondo. Mas atualmente só musculação.



- Quem é você depois que a porta fecha? Na cama gosta mais do que ?

Sexualmente eu sou predominantemente ativo. Mas acho que um dos meus pontos mais característicos é que curto alguns lances mais hard e fetiche, como dominação, por exemplo.

- Você gosta de namorar? Ou preferia ficar mais livre ?

Eu consigo viver bem sob as duas situações. Eu já fui bem feliz namorando e realmente curtia a vibe; porém, também curto bastante quando estou solteiro, justamente pela liberdade de poder viver novas experiências "descompromissadamente".

 - Já teve algum relacionamento toxico? Na sua opinião, vale a pena ficar com alguém que não te trata bem, mesmo que essa pessoa te faça se se sentir bem em algum momento?

Nunca tive relacionamentos assim, até porque eu não permitiria chegar a esse ponto. Penso que o primeiro amor que precisamos ter é o amor próprio. E se nós mesmos não nos respeitarmos e nos impusermos, não será o outro que fará isso.

- Você acha que existe um excesso de padronização no mundo gay? Se sim, isso atrapalha nos relacionamentos do dia-dia?

Sem dúvida há. Porém, percebo que a padronização é uma característica humana geral. Tanto que isso pode ser notado desde nas exigências estéticas para o outro quanto até mesmo nos ritos dos meios acadêmicos. Então a padronização, que de forma desmedida possa ser nociva às relações das pessoas, ainda é inevitável. Penso então que o mais razoável seja haver um equilíbrio entre não exigir tanto a padronização do outro associado a consciência de que não se pode fugir completamente dessa visão regulatória da sociedade.

 - Você vai pra cama com ele(s) ou com ela(s) ?

Apenas com homens e está ótimo assim.(risos)

 E qual foi experiência mais maluca entre 4 paredes que já teve...?

As mais malucas eu penso que assustaria muito se contasse aqui, mas acho que algo dá pra contar sem assustar muito foram sessões de sexo hard com “estupro consensual”.

- O que te faz rir?

Acho que o que mais me faz rir são os momentos onde estou com meus amigos e ficamos reunidos relembrando as loucuras que já vivenciamos ao longo dos anos de amizade. É tanta história louca que ficamos rindo por horas enquanto conversamos.

 - E o que te faz chorar ?

Uma das coisas que mais tem o poder de fazer isso comigo é ver a consolidação de injustiças. Isso realmente é inadmissível pros meus valores.

- Na sua opinião, existe alguma política pública que possa ser implementada para reduzir os danos causados pelo preconceito na sociedade?

Sem dúvida sim. Medidas como políticas de instrução à sociedade, desde a infância (na escola) até medidas corretivas aos adultos (nos rigores da lei) podem ter papel salutar na melhoria dessas posturas cruéis, que perduram há séculos a fio.

 -E como você costuma reagir com preconceito? ?

Depende muito do meu humor no dia. Mas confesso que geralmente tenho uma postura mais agressiva e incisiva.


- Fala um pouco da sua profissão ?

Eu sou artista plástico voltado pro vestuário. Eu crio especificamente as fantasias de Rainhas de Bateria do Carnaval e os Trajes Típicos de Misteres e Misses dos Concursos de Beleza.
Como eu trabalho em casa e minha produção não é perecível, posso dizer que a pandemia, embora tenha atrasado a apresentação de vários projetos, não impactou minha produtividade.

Eu continuei criando, estudando e desenvolvendo novas técnicas durante toda pandemia em casa mesmo. De certa forma a pandemia até me ajudou, pois eu precisava focar nesses pontos e antes, pela alta demanda, não conseguia focar nesses aspectos.



 - Quem é você ?

Eu sou um homem que acredita que cada pessoa deve cumprir seu papel de agregar a sociedade. E isso se dá desenvolvendo os próprios trabalho e valores. E mais ainda: perpetuando o conhecimento adquirido e devolvendo-o à sociedade. Isso evolui o próprio indivíduo e também quem está ao redor. A humanidade é reflexo das expressões individuais, só que em coletividade. Então pra uma sociedade mais sólida, cada um tem que cumprir seu papel como cidadão honrado e valoroso. É nisso que acredito e levo como filosofia de vida.

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Publicado Originalmente em 20/06/2022

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