Rafa Araújo - "... explorar as infinitas possibilidades ..."


O Professor de yoga Rafa Araújo (@curacomrafa) de 27 anos, é o nosso "Cara da Semana".

Nascido em Goiânia - GO ele é um viajante e mochileiro, sem casa fixa e está  solteiro e fala sobre vários temas e seu estilo de vida nessa entrevista. Fique agora como o "Cara da Semana".




- Do que você mais gosta no seu corpo e do que não gosta?

Gosto de todo o meu corpo. E este estado de auto-aceitação exigiu um longo processo da minha infância até a vida adulta, pois por muitos anos fui condicionado a considerar meu corpo magro como feio. Diria que gosto dos meus lábios, que é a característica pela qual sou mais elogiado. E não tem nada em mim que não aprecie.


- Pratica algum esporte ou faz academia?

Pratico yoga há 20 anos. Já passei por dezenas de esportes e também gosto de realizar alguma atividade física individual ou coletiva com certa frequência, especialmente corrida, bike, basquete, vôlei de praia, futsal, tênis e natação. Odeio academia! Fiz algumas vezes pra nunca mais... (risos).


- Quem é você depois que a porta tranca? 

Sou o sagrado e profano na cama. Tenho procurado praticar as massagens e práticas tântricas em minhas parcerias sexuais. Não tenho pudores, travas ou bloqueios relacionados à sexualidade; Gosto de explorar as infinitas possibilidades com a pessoa com quem estou envolvido afetivamente, e aprendi a atingir os múltiplos orgasmos masculinos através do tantra, meditação, respiração, kama sutra e yoga. Gosto de conduzir a prática sexual como uma cura espiritual, mas também aprecio o sexo safado, potente e repleto de fetiches.


- Balada ou Netflix?

Mil vezes a Netflix! Amo/sou filmes e séries. Mas não dispenso uma balada, festa ou reunião com amigos queridos (bem raramente), contando que eu volte cedo pra casa.

- Você gosta de namorar? Ou prefere ficar mais livre ?


Sou um passarinho livre, adepto à minha solitude e a relações não monogâmicas (amor livre, poliamor ou anarquia relacional). Amo a pessoa com quem estou e a deixo ser livre.

- Qual seu sonho / objetivo profissional?

Viajar pelo mundo com uma mochila nas costas por 5 anos, levando o yoga, o sagrado masculino e as terapias holísticas e de autoconhecimento por onde passar.

- O que te faz rir?

As crianças, a espontaneidade das pessoas e o prazer nas coisas simples da vida.

- E o que te faz chorar?

Filmes tristes, emoções fortes (mesmo que felizes) e o governo do Bolsonaro.

-Fala da sua profissão. Você faz o que gosta? Você sempre sonhou em fazer o que faz hoje?

Sou um facilitador de liberdade. Trabalho com Yoga, Sagrado Masculino, Baralho Cigano e Design Humano, que são ferramentas de autoconhecimento. Amo o que faço. Criei meu propósito e, hoje, vivo plenamente minha missão de vida. Desde criança tenho muita sensibilidade e sempre sonhei em mudar o mundo, ajudando as pessoas a encontrarem dentro de si a própria felicidade.


- Como você enxerga o futuro do Brasil? Acha que tem jeito ou a guerra ideológica vai durar?

Sou um otimista nato e acredito que o Brasil entrará num período realmente democrático, inclusivo, justo e mais igualitário a partir dos próximos anos. A guerra ideológica é uma ilusão criada por aqueles que ainda estão adormecidos na consciência de dualidade e separação. Somos um povo misturado étnica e racialmente, compartilhamos a mesma origem ancestral em nosso DNA. Somos um povo alegre e próspero. E podemos nos unir para fazer o futuro que queremos. Não precisamos esperar que a mudança venha de nossos governantes. Comecemos através de pequenas mudanças locais em nossas comunidades, apoiando ONGs, levando marmitas para moradores de rua, fazendo voluntariado em orfanatos, escolas e asilos, participando de mutirões de limpeza de parques e praias, fazendo, enfim, a diferença na realidade que nosso belíssimo país precisa e merece.


- Como foi a Quarentena pra você? Acha que algo vai mudar? Ou acredita que as pessoas têm memória curta?

Apesar de ter sensibilização que a pandemia tem sido um cenário triste e de muitas perdas e mortes para muitas pessoas, posso afirmar que passei por este processo numa situação de privilégio. Isso porque pude ficar em casa e me dedicar a vários cursos e planejamentos. Consegui organizar minha vida, minha carreira profissional e me preparar pra começar a viajar pelo Brasil fazendo meu trabalho por lugares lindos e paradisíacos, me conectando com pessoas incríveis. Acredito que a situação deverá melhorar aos poucos, na medida em que as vacinas contra o covid-19 sejam disponibilizadas para a população. Ninguém jamais esquecerá este karma coletivo ao qual estamos vivendo desde março de 2020. Mas há esperança de uma vida com menos medo e mais liberdade daqui pra frente.



- Indica alguma música ou canal pra gente?

Recomendo a música “Morada” do grupo Forfun e o canal “Se Joga, Cara”! no Youtube, do meu querido amigo Carlos Cassau.

- Quem é você?

Nada sou, apenas estou caminhante e mochileiro. Venho atravessando minha jornada através de práticas holísticas e espiritualistas. Realizo aulas presenciais de yoga pelos lugares por onde passo, faço leituras de mapas do Design Humano e do Baralho Cigano,, além de escrever conteúdos sobre viagens e autoconhecimento. E sigo por aí viajante, habitante de um lar sem muros.


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Publicado em 07/02/20218


 


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