Cara da Semana - Rodrigo Pimentel
O jeito tímido faz todo o charme e carisma do Rodrigo, nosso "Cara da Semana", (ele também já foi capa da nossa "Revista Ousado") que contou como foi sua experiência e mostrou cliques próprios de suas viagens feitas a bordo de um navio de cruzeiro.
- O que sua família e amigos te falaram quando você foi e o que falaram quando voltou ? Mudou alguma coisa?
Minha família ficou num misto de alegria e surpresa. Meus pais não gostavam que eu embarcasse e no segundo contrato eu namorava uma moça que não era tripulante. Então o lado da saudade pesava. O restante da família não entendeu muito bem. Eu viajava muito, então quando parei de embarcar eles pensaram " como assim???" (risos).
- Como veio a ideia de trabalho em navio e quando foi ?
Eu trabalhava em um hotel na zona sul e uma amiga estava fazendo processo seletivo na Costa cruzeiros e me indicou. Então eu fiz o processo seletivo e passei. Quando estava acertando tudo com a Costa, um outro amigo meu me indicou a MSC. Ele tinha acabado de retornar de um contrato de lá. Eu fiz a entrevista lá atraído pelo salário, que era melhor e gostei. Passei e acertei tudo com a MSC. Deixei o Brasil em Novembro de 2015, embarquei em Gênova (ITA). O meu segundo contrato fiz em 2016, ironicamente embarcando também em Novembro e também na Itália. Achei o meu segundo contrato melhor do que o primeiro, mas de qualquer modo, foi muito bom.
- Teve muitas experiência entre 4 paredes a bordo? Conta alguma pros nossos leitores.
Bom, conheci mulheres interessantes lá. Fora do navio também. No segundo contrato já era comprometido, então não rolou nada . Mas me diverti muito. (risos).
- Qual o lugar mais bonito que conheceu ?
Eu conheci muitos lugares bacanas, mas nada comparado à Noruega. A beleza dos fiordes é de tirar o fôlego.
- No navio, O que te fez rir? E o que te fez chorar?
Lá eu conheci muitas pessoas. Fiz grandes amizades. Tive bons momentos de descontração, apesar da correria. Mas se chorei, foi de saudades.
- Você é um cara bonito, Você levava muita cantada?
Um pouco (risos).
Mais por parte de homens ou mais de mulheres? Como era isso lá?
Era dos dois lados. Mas só dei bola para as mulheres.
- Você disse que na segunda vez estava namorando, como foi ter um relacionamento a distância? Já tinha tido alguma experiência assim antes?
Não, Era a primeira vez que namorava a distância. Foi bastante difícil não só pela saudades mas pelo ciúmes também. O ciúmes que eu falo vinha dos dois lados. Do meu lado e do dela. Na temporada brasileira nos víamos quase todos domingos que o navio estava em Santos. Mas quando partimos para a Europa, ficou mais difícil
- Conta alguma coisa que você só poderia ter aprendido lá ?
Respeitar diferenças culturais e sair da zona de conforto. No navio é necessário ser pau pra toda obra. Quem empacar...
- Pensa em voltar ?
Não. Foram dois anos muito bons, mas o tempo passou. Já não tenho mais a mesma disposição da época e surgiram novos projetos. Foram dois anos memoráveis. Guardo boas lembranças. Mas não voltaria. Só como passageiro. (risos).
Tem algum lugar que não curtiu?
Marrocos. Circunstâncias erradas.
- Mudou em você ?
Segurança. Sou mais seguro hoje em dia. Eu era muito encanado com as coisas. Hoje sou mais tranquilo para resolver problemas.
- O que você faz hoje em dia ?
Hoje, eu trabalho administrando junto com o meu pai a loja da família. E tenho um projeto de uma agência de turismo receptivo que começa a operar em Junho.
- O que você fazia a bordo?
Bar boy. Eu auxiliava o bar tender e os managers na organização e limpeza nos eventos feitos pelo departamento do bar.
Bar boy. Eu auxiliava o bar tender e os managers na organização e limpeza nos eventos feitos pelo departamento do bar.
- O que sua família e amigos te falaram quando você foi e o que falaram quando voltou ? Mudou alguma coisa?
Minha família ficou num misto de alegria e surpresa. Meus pais não gostavam que eu embarcasse e no segundo contrato eu namorava uma moça que não era tripulante. Então o lado da saudade pesava. O restante da família não entendeu muito bem. Eu viajava muito, então quando parei de embarcar eles pensaram " como assim???" (risos).
- Como veio a ideia de trabalho em navio e quando foi ?
Eu trabalhava em um hotel na zona sul e uma amiga estava fazendo processo seletivo na Costa cruzeiros e me indicou. Então eu fiz o processo seletivo e passei. Quando estava acertando tudo com a Costa, um outro amigo meu me indicou a MSC. Ele tinha acabado de retornar de um contrato de lá. Eu fiz a entrevista lá atraído pelo salário, que era melhor e gostei. Passei e acertei tudo com a MSC. Deixei o Brasil em Novembro de 2015, embarquei em Gênova (ITA). O meu segundo contrato fiz em 2016, ironicamente embarcando também em Novembro e também na Itália. Achei o meu segundo contrato melhor do que o primeiro, mas de qualquer modo, foi muito bom.
- Teve muitas experiência entre 4 paredes a bordo? Conta alguma pros nossos leitores.
Bom, conheci mulheres interessantes lá. Fora do navio também. No segundo contrato já era comprometido, então não rolou nada . Mas me diverti muito. (risos).
- Qual o lugar mais bonito que conheceu ?
Eu conheci muitos lugares bacanas, mas nada comparado à Noruega. A beleza dos fiordes é de tirar o fôlego.
- No navio, O que te fez rir? E o que te fez chorar?
Lá eu conheci muitas pessoas. Fiz grandes amizades. Tive bons momentos de descontração, apesar da correria. Mas se chorei, foi de saudades.
- Você é um cara bonito, Você levava muita cantada?
Um pouco (risos).
Mais por parte de homens ou mais de mulheres? Como era isso lá?
Era dos dois lados. Mas só dei bola para as mulheres.
- Você disse que na segunda vez estava namorando, como foi ter um relacionamento a distância? Já tinha tido alguma experiência assim antes?
Não, Era a primeira vez que namorava a distância. Foi bastante difícil não só pela saudades mas pelo ciúmes também. O ciúmes que eu falo vinha dos dois lados. Do meu lado e do dela. Na temporada brasileira nos víamos quase todos domingos que o navio estava em Santos. Mas quando partimos para a Europa, ficou mais difícil
- Conta alguma coisa que você só poderia ter aprendido lá ?
Respeitar diferenças culturais e sair da zona de conforto. No navio é necessário ser pau pra toda obra. Quem empacar...
- Pensa em voltar ?
Não. Foram dois anos muito bons, mas o tempo passou. Já não tenho mais a mesma disposição da época e surgiram novos projetos. Foram dois anos memoráveis. Guardo boas lembranças. Mas não voltaria. Só como passageiro. (risos).
Tem algum lugar que não curtiu?
Marrocos. Circunstâncias erradas.
- Mudou em você ?
Segurança. Sou mais seguro hoje em dia. Eu era muito encanado com as coisas. Hoje sou mais tranquilo para resolver problemas.
- O que você faz hoje em dia ?
Hoje, eu trabalho administrando junto com o meu pai a loja da família. E tenho um projeto de uma agência de turismo receptivo que começa a operar em Junho.
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Publicado originalmente em 18/03/2020
As fotos são do Sensacional Fotógrafo Gustavo La Pastina (@gphotografias).
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